Rita Lee, ícone do rock brasileiro, morre aos 75 anos
A cantora e compositora Rita Lee, autora de músicas que se tornaram símbolos feministas, morreu em São Paulo, aos 75 anos, informou sua família nas redes sociais nesta terça-feira (9).
A artista, que foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021, morreu "em sua residência em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou", diz a nota publicada em sua conta do Instagram.
Seu velório será "aberto ao público" na quarta-feira (10) no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, acrescentou a família. Eles também agradeceram o "carinho" das pessoas em um "momento de profunda tristeza".
"De acordo com as vontades de Rita, seu corpo será cremado", acrescentaram.
Rita Lee ganhou o Brasil com o trio de rock psicodélico Os Mutantes, no auge da "tropicália" - movimento libertário que revolucionou a música brasileira durante a Ditadura Militar (1964-1985).
A partir de 1972, continuou sua carreira com a banda Tutti Frutti e posteriormente como solista.
Pioneira no cenário musical, vestiu trajes extravagantes e ficou conhecida por suas canções irreverentes, que falavam de sexo, amor, liberdade e se tornaram símbolos feministas.
Com sua baixa estatura, a franja ruiva e os óculos coloridos viraram sua marca registrada.
Rita Lee anunciou sua aposentadoria dos palcos em 2012, aos 64 anos, alegando "fragilidade física".
(C.Fournier--LPdF)