Wall Street fecha em alta, impulsionada por Meta e outras tecnológicas
A bolsa de Nova York fechou em forte alta nesta quinta-feira (27), impulsionada pelos resultados da Meta e de outras empresas tecnológicas.
O índice Dow Jones avançou 1,57%, o tecnológico Nasdaq subiu 2,43% e o S&P 500 teve alta de 1,96%.
O dia foi marcado pelos resultados trimestrais da Meta, publicanos na quarta-feira. A matriz do Facebook fechou em alta de 13,69%, rompendo com três trimestres de contração em seu faturamento.
A Meta registrou alta de 3% em sua receita na comparação anual, que foi bem recebida pelo mercado.
O grupo revisou para baixo pela segunda vez sua estimativa de custos totais para o exercício atual, graças a um plano de cortes que prevê a demissão de 21.000 funcionários, 24% de sua força de trabalho.
Os números da Meta beneficiaram todo o setor tecnológico, com altas para Alphabet (+3,67%) e Microsoft (+3,23%), que também publicaram dados positivos na semana, ou a Amazon (+4,61%), cujos resultados foram divulgados após o fechamento.
A gigante do varejo online teve um faturamento melhor do que o esperado no primeiro trimestre, impulsionada pela publicidade e pela computação em nuvem.
Entre janeiro e março, seu faturamento chegou a 127,3 bilhões de dólares (cerca de 638 bilhões de reais, na cotação atual), segundo um comunicado.
Trata-se de uma alta de 9% em sua receita em relação ao mesmo trimestre do ano passado, e muito acima ao esperado pelos analistas, 124,6 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 624 bilhões).
Seu lucro líquido chegou a 3,1 bilhões de dólares (cerca de R$ 16 bilhões) no primeiro trimestre frente a uma perda líquida no mesmo período do ano passado de 3,8 bilhões de dólares (R$ 20 bilhões na cotação da época).
A bolsa de Nova York "respirou aliviada" ao constatar que grandes capitalizações tecnológicas tiveram bons resultados, resumiu Art Hogan, da B. Riley Wealth Management.
Para Edward Moya, da Oanda, certa calma no setor bancário, muito movimentado nos últimos dias, contribuiu para a dinâmica do dia.
A bolsa recebeu a primeira estimativa do PIB dos Estados Unidos, que registrou uma moderação do crescimento a 1,1% na projeção anual - dado projetado a 12 meses se forem mantidas as condições no momento da medição -, muito abaixo dos 2% estimados pelos analistas.
No entanto, olhando para os números em detalhe, observa-se que o consumo se sustenta e que esta moderação da atividade se deve à decisão de muitas empresas de não recompor estoques.
(Y.Rousseau--LPdF)