Le Pays De France - Zelensky afirma que Ucrânia está 'preparada' para contraofensiva, mas teme baixas

Paris -
Zelensky afirma que Ucrânia está 'preparada' para contraofensiva, mas teme baixas
Zelensky afirma que Ucrânia está 'preparada' para contraofensiva, mas teme baixas / foto: © AFP

Zelensky afirma que Ucrânia está 'preparada' para contraofensiva, mas teme baixas

A Ucrânia está "preparada' para iniciar uma contraofensiva ante as tropas russas, mas o país sofrerá baixas consideráveis devido à superioridade aérea de Moscou, afirmou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, em uma entrevista publicada neste sábado pelo Wall Street Journal.

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Kiev afirma há vários meses que está preparando uma grande ofensiva que tentar recuperar os territórios ocupados por Moscou desde a invasão da ex-república soviética em fevereiro de 2022.

Zelensky insistiu, no entanto, que o país precisa de mais tempo e de armas. "Muitos soldados morrerão se Kiev não receber armamento para enfrentar o poder aéreo de Moscou, insistiu.

O presidente ucraniano afirmou que seria "perigoso" iniciar a contraofensiva sem mais ajuda ocidental, apesar de Kiev estar "preparada" para recuperar os territórios perdidos após 15 meses de invasão.

As declarações coincidiram com novos bombardeios executados esta semana contra a capital.

"Todo mundo sabe perfeitamente que qualquer contraofensiva sem superioridade aérea é muito perigosa", insistiu.

"Imaginem o sentimento de um soldado que sabe que não tem um teto e não entende por que os países vizinhos têm", disse.

Zelensky destacou que o único armamento capaz de proteger a Ucrânia é o sistema de defesa antiaérea Patriot, fabricado pelos Estados Unidos, e pediu mais equipamentos.

"A realidade é que 50 Patriots evitarão, na maioria das vezes, que as pessoas morram", afirmou.

Zelensky também expressou frustração antes da reunião de cúpula da Otan, a aliança militar da qual a Ucrânia deseja fazer parte, na capital da Lituânia no próximo mês.

"Se não formos reconhecidos e recebermos um sinal em Vilnius, acredito que não faz sentido para a Ucrânia estar nesta reunião de cúpula", disse.

(C.Fournier--LPdF)