Trump está 'são e salvo' após disparos em sua proximidade, diz campanha
Donald Trump está "são e salvo" depois que foram reportados disparos neste domingo (15) perto do local onde ele se encontrava na Flórida, anunciou sua equipe de campanha, dois meses após a tentativa de assassinato contra o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos.
O ex-presidente, que segundo a imprensa local estava em um campo de golfe no sul do país, está "são e salvo após disparos na sua proximidade", informou em nota Steven Cheung, diretor de comunicações da campanha republicana. "Não há mais detalhes no momento", acrescentou.
O Serviço Secreto, responsável pela proteção de presidentes, ex-presidentes e figuras políticas de alto perfil nos Estados Unidos, anunciou na rede social X que estava "investigando com o Escritório do Xerife do Condado de Palm Beach um incidente que envolveu" Trump e "que ocorreu pouco antes das 14h00 [15h00 de Brasília]".
"O ex-presidente está seguro", confirmou o Serviço Secreto.
O responsável de comunicações do órgão, Anthony Guglielmi, garantiu no X que mais tarde seria divulgado um comunicado de imprensa com "detalhes adicionais" sobre os fatos.
Não se sabe quem realizou os disparos ou se o ex-presidente (2017-2021) dos Estados Unidos, de 78 anos, teria sido o alvo.
Segundo os primeiros elementos divulgados pela imprensa local, pode tratar-se também de uma disputa entre duas pessoas perto do clube de golfe de Trump.
Este incidente ocorre no contexto de uma campanha presidencial acirrada, na qual, em poucas semanas, o próprio Trump já havia sofrido uma tentativa de assassinato, o presidente Joe Biden abandonou a corrida pela reeleição, e a vice-presidente Kamala Harris lançou-se na disputa em seu lugar no campo democrata.
– Biden e Kamala "aliviados" –
Biden e Kamala manifestaram seu "alívio" após saberem que Trump estava "são e salvo".
Segundo um comunicado de imprensa da Casa Branca, o presidente e sua vice "serão informados periodicamente por suas equipes".
"A violência não tem lugar" nos Estados Unidos, declarou Kamala.
Em 13 de julho, Trump foi atingido de raspão no ouvido em um ataque a tiros que resultou em um morto e dois feridos em um comício na Pensilvânia, um dos seis ou sete estados-chave para as eleições presidenciais, que ocorrerão em 5 de novembro.
As imagens do ex-presidente com o rosto ensanguentado e o punho erguido circularam pelo mundo e sacudiram a campanha.
O incidente levou à renúncia da então chefe do Serviço Secreto e à retirada da licença oficial de pelo menos cinco agentes dessa unidade.
Uma semana depois, em 21 de julho, sob pressão de seu próprio partido democrata após um debate desastroso com Trump, o presidente Biden, de 81 anos, desistiu da candidatura para reeleição e cedeu o lugar para Kamala.
Desde então, o confronto entre o líder republicano e sua rival democrata de 59 anos tem se intensificado.
(F.Moulin--LPdF)