Reino Unido apreensivo por misteriosa hospitalização de Kate Middleton
A misteriosa hospitalização de Kate Middleton, esposa do príncipe herdeiro, William, chamou a atenção da opinião pública britânica nesta quinta-feira (18) por alguma suposta doença, após os poucos detalhes sobre sua cirurgia "abdominal".
Sua entrada no hospital por cerca de duas semanas, com William ao seu lado, se soma ao tratamento ao qual o rei Charles III será submetido devido a um problema na próstata.
Estes imprevistos de saúde deixaram a família real sem representantes para os próximos eventos oficiais.
Devido ao procedimento cirúrgico na quarta-feira, Kate deverá permanecer no hospital entre 10 e 14 dias, o que suscitou questões na opinião pública sobre alguma possível doença.
Diante desta cirurgia, todos os seus compromissos oficiais foram adiados até a Páscoa, em 31 de março.
"O fato de a princesa de Gales permanecer no hospital durante grande parte da próxima quinzena indica uma operação grave", escreveu o jornal The Times na quinta-feira.
Durante sua recuperação, contará com o apoio de William, que a visitou na manhã desta quinta na London Clinic, mas deixou o local pouco depois do meio-dia.
- Operação bem-sucedida -
Diversos jornais britânicos afirmaram na quarta-feira que Kate não sofre de câncer, como publicou o The Times, após o comunicado oficial de que a operação foi um "sucesso".
"Entende-se que a sua condição não envolve câncer, mas dado o tempo que se espera que passe no hospital e o seu lento retorno aos deveres reais, é improvável que sua cirurgia tenha sido pequena", explicou o veículo.
O texto oficial divulgado na quarta-feira afirmou que a misteriosa hospitalização da princesa alertou que apenas serão publicadas atualizações oficiais sobre a evolução de seu estado de saúde "quando houver novas informações significativas".
"A cirurgia abdominal pode referir-se ao estômago, apêndice, rins ou intestino, ou ao sistema reprodutivo", acrescentou o The Times.
O The Guardian lembrou, por sua vez, que o único problema de saúde que a princesa teve até agora foi a hiperêmese gravídica nas suas três gestações, que se manifesta pela presença de náuseas e vômitos intensos e persistentes durante a gravidez. Em 2012, foi internada por esta condição durante sua primeira gravidez, que deu à luz ao príncipe George.
Os problemas de saúde de dois membros da realeza deixam três das suas figuras mais importantes da monarquia (Charles, William e Kate) fora de ação, colocando a rainha Camilla à frente da linha real.
A esposa de Charles, de 76 anos, visitou a Escócia nesta quinta-feira para um evento público em uma galeria de arte e irá a Swindon, centro da Inglaterra, na segunda-feira (22) para visitar um serviço de apoio a pessoas afetadas pela violência doméstica.
A imprensa britânica especula que a irmã de Charles, a princesa Ana, estaria disposta a substituir seu irmão nos eventos marcados nas próximas semanas. Entretanto, o Palácio de Bukingham garantiu ao Times que o rei logo voltaria a "ler e assinar papéis" após o tratamento da próstata.
(V.Castillon--LPdF)