Sam Mendes dirigirá quatro filmes biográficos sobre os Beatles
Os Beatles vão ganhar quatro filmes biográficos dirigidos pelo cineasta britânico Sam Mendes, um projeto que pretende oferecer separadamente a perspectiva de cada um dos membros do lendário grupo de rock inglês, anunciou, nesta terça-feira (20), a Sony Pictures Entertainment.
Segundo a Sony, esta será a primeira vez que a Apple Corps (selo fundado pelos Beatles para lançar seus discos), os membros sobreviventes do grupo, Paul McCartney e Ringo Starr, e as famílias de John Lennon e George Harrison concordaram em ceder os direitos de sua história e música para um filme roteirizado.
"Queremos que seja uma experiência cinematográfica extraordinariamente épica e emocionante: quatro filmes, vistos de quatro pontos de vista diferentes, para contar uma única história sobre a banda mais famosa de todos os tempos", acrescentou Pippa Harris, fundadora juntamente com Mendes da Neal Street Productions, que produzirá esse trabalho em parceria com a Sony.
O grupo planeja lançar a obra em 2027, indicando sem mais detalhes que os quatro filmes sobre os "Gênios de Liverpool" se "entrecruzarão" nos cinemas.
Em abril de 1970, seis meses após o lançamento do álbum "Abbey Road" e um mês antes de "Let It Be", os Beatles anunciaram sua separação. Os dez anos de trabalho e colaboração entre McCartney, Lennon, Harrison e Starr resultaram em 14 álbuns, quase um bilhão de discos vendidos e vários filmes.
Mas a "Beatlemania" nunca desapareceu. No ano passado, com a ajuda da tecnologia da inteligência artificial (IA), uma música inédita da banda foi montada, "Now and Then", que alcançou o topo das paradas de sucesso no Reino Unido.
Os Beatles também foram tema de diversos documentários, como a série dirigida por Peter Jackson, "The Beatles: Get Back" (2021), que oferece uma perspectiva mais positiva dos últimos momentos antes de sua separação.
Sam Mendes, diretor de sucessos de bilheteria como "Beleza Americana" (1999), dois filmes de James Bond ("Skyfall", de 2012, e "Spectre", de 2015) e "Império da Luz " (2022), disse estar "honrado por poder contar a história da maior banda de rock de todos os tempos".
(C.Fournier--LPdF)